Seja bem vindo!

Em um mar de tantas doutrinas e teologias equivocadas, está cada vez mais difícil pescar algo realmente bíblico... É preciso ir à águas mais profundas...

"Vamos Pensar?" é um Blog para você que gosta de pensar, debater e não aceitar tudo do jeito que é e sempre foi. Aqui você encontrará debates entre amigos, textos apologéticos, música, pensamentos meus e seus e outras coisas mais.

Eu quero ser a geração que dança! Ou não quero? Eis a questão...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Comentário de Matheus Soares (Blog: http://entendes.blogspot.com)

Tudo bem, sou um ranzinza precoce, chato, etc. Isto é fato, e não me importo com esse rótulo. :)

Mas não posso me calar quando vejo tantas e sucessivas imbecilidades em nome de Deus. Parece que vivemos num meio evangélico anestesiado, conformado e estagnado. Todo mundo aceita tudo e ninguém, ao menos, questiona o meio gospel. Vemos que tudo está no mesmo balaio, coisas boas, ruins, coisas que fazem sentido, coisas que não tem sentido nenhum.

A nova coqueluche é essa música "Geração que dança". Música gostosa para ouvir e boa para o propósito dela, dançar, balançar o esqueleto, pular. Para os jovens e adolescentes é um prato cheio, pois estes são continuamente reprimidos com regras tolas de que somente devem ouvir e apreciar coisas do mundo gospel. Tudo que é feito com o nome de Deus, por evangélicos, é bom, o resto é lixo e obra do diabo. Diante dessa repressão abriu-se um nicho de mercado, focado em criar músicas que fazem o povo pular e dançar sem culpa, sem precisar recorrer para as coisas mundanas.

E qual é o grande problema disso? Simplesmente o fato de que para encaixar essa necessidade nas músicas, a Palavra de Deus é barganhada por um mísero prato de lentilhas. Analisando o caso dessa música, gostaria de saber onde a bíblia diz que seremos a geração que dança, ou de que existe uma geração que dança... Ah, mas Davi dançou perante a Arca, Miriã dançou, fulano dançou. Tudo bem, são fatos bíblicos, o que não quer dizer que sejam regras de culto, mas que simplesmente demonstram a alegria dessas pessoas, além é claro da bagagem cultural judaica, que inclui a dança.

Meu problema não é com a dança, mas com a letra sem sentido da música. Jesus nunca disse que marcaremos uma geração com danças, nem que nossas músicas farão alguma diferença, mas que seríamos conhecidos pelo nosso amor, pela nossa misericórdia, pela nossa fidelidade, pela nossa fé. Que devíamos ser sal da terra e luz do mundo, porque através de nós seria levada a revelação de Deus aos homens. Através da igreja o mundo deveria ser guiado em justiça e retidão. Pregaríamos as palavras de arrependimento e vida eterna - isso marca uma geração.

Porém, o que vemos é que mais temos músicas parecidas com as ivetes sangalos da vida, que os "ministros de louvor" tem mais jeito de gugus e faustões do que de servos de Deus. O que vale é animar o bando.

O povo evangélico, a cada dia que passa, cria mais comichão nos ouvidos para ouvir "mestres" que falam aquilo que eles gostam, que os fazem dançar e cantar, mas que não ousam criticar o seu estilo de vida, que não falem de pecado, que não toquem na palavra arrependimento. Mas querem ser tocados em seus sentimentos, querem achar que sua euforia ou lágrimas são a presença do Espírito Santo. Não devemos nos enganar, no fim, é tudo meramente carnal.

Com tudo isso a verdadeira espiritualidade - expressa através do Fruto do Espírito, das obras de justiça, dos sinais, do testemunho cristão - vai para o ralo, escondida e acuada, não tem espaço perante a mídia evangélica que está focada nos grandes preletores e artistas musicais.

Não, eu não quero ser dessa geração que dança, pois é uma geração que está dançando perante os conglomerados comerciais do meio gospel, dança perante a omissão da Igreja nas causas sociais, dança enquanto em cada esquina uma pessoa pede esmolas, dança enquanto nos becos as mulheres se prostituem, dança ao mesmo tempo em que meninos e meninas entram para o mundo das drogas. Eles dançam para satisfazer suas vontades carnais, para divertir-se, não para servir a Deus.

Eu quero ser da geração que dá a vida pelos seus amigos - não há amor maior - da geração que alimenta os famintos, da geração que visita os enfermos e presos, da geração que demonstra o amor a Deus cuidando de seu rebanho, da geração que combate o pecado, o mundo e o diabo, não com danças e triunfalismo barato, mas com atos de amor.

Infelizmente é muito mais fácil dançar e pular dentro dos templos evangélicos do que fazer diferença num mundo caído e contaminado pelo pecado.

Este é meu apelo: Pregadores, pastores, bispos, padres, cléricos, obreiros, apóstolos, missionários, ministros de louvor, líderes, servos, parem de enganar as ovelhas de Deus! Preguem a Palavra, a tempo e fora de tempo! Preguem o arrependimento! Preguem a fé! Preguem a santidade! Componham músicas que expressem os atributos de Deus e sua imutável Palavra! Levem a mensagem do Evangelho, que é Graça sobre Graça, não leis caducas de homens! Amem a Deus, amem a si mesmos, amem ao próximo.

Jovens e adolescentes, dancem, cantem, pulem, vibrem, mas saibam que isso é bom como entretenimento, não tenham medo de apreciar a arte, seja ela evangélica ou não, mas observem tudo e retenham o que é bom. Porém, saibam que isso não é algo que vai nutrir o seu relacionamento com Deus, o que nutre esse relacionamento é jejum, oração, leitura e meditação da Palavra, fé, esperança, amor.

No lugar de "tirar os pés do chão e dançar" deveríamos nos ajoelhar e clamar pelo mundo que jaz no maligno. Deveríamos nos calçar com a preparação do Evangelho, anunciando o arrependimento e a chegada do Reino.

Que Deus nos ajude.

Comentário de Claudio Britto

Graça e Paz!
Antes de falarmos sobre a música em questão, ou fato de dançar significar não adorar a Deus e apenas entretenimento, leiamos a letra:

Geração Que Dança
Matt Redman (Interprete Brasileiro - Pr Massao (Adoração e Adoradores) e David Quinlan)

Tua graça nos faz dançar
Com toda força celebrar
Dançaremos, gratos por Teu amor
Tua glória nos faz cantar
Por toda Terra Te exaltar
Cantaremos glórias a Ti Senhor

Quero transbordar
Por nos perdoar,
Por Te conhecer
Não podemos nos calar

E seremos a geração que dança
Por causa da Tua misericórdia Oh Deus,
Tua misericórdia Oh Deus!

E seremos a geração que canta
E que celebra a Tua glória Oh Deus
A Tua glória Oh Deus!

Particularemente, não vejo "dançar" como antônimo de se "arrepender". Posso dizer que concordo com trechos da escrita deste seu texto, onde muitos mercadejam a palavra de Deus, e outros compõem músicas sem inspiração bíblica, é verdade, mas nosso Jesus já nos alertava sobre isso a 2000 anos atrás. Estamos juntos nisso, Matheus. O que não posso aceitar é que aquele que dança, celebra, pula ou que expressa alguma outra manifestação emocional em adoração, está apenas se divertindo.

(Trecho de suas palavras neste texto:)

"Jovens e adolescentes, dancem, cantem, pulem, vibrem, mas saibam queisso é bom como entretenimento, não tenham medo de apreciar a arte, seja ela evangélica ou não, mas observem tudo e retenham o que é bom. Porém, saibam que isso não é algo que vai nutrir o seu relacionamento com Deus, o que nutre esse relacionamento é jejum, oração, leitura emeditação da Palavra, fé, esperança, amor."
(ADORAÇÃO PODERIA SER INCLUIDA NESTA RELAÇÃO? CREIO QUE SIM...)

Queridos, dançar para o Senhor é muito mais que entretenimento.É uma das várias maneiras de adoração, que por sinal, também nutre o relacionamento com Deus! É bom ter cuidado ao atacar o Joio, pois se pode estar ferindo o trigo... Em outras palavras, ser pensador e crítico é extremamente válido e necessário, principalmente nesses "últimos dias", mas não podemos "atacar por atacar". Qual a fundamentação bíblica onde dançar ou se alegrar por causa do amor do Senhor é errado? Ou onde vemos na Palavra que aquele que dança por causa da misericórdia do Senhor, antes disso não se derramou em lágrimas de arrependimento, clamando misericórdia?

(Outro trecho de suas palavras:)

"No lugar de "tirar os pés do chão e dançar" deveríamos nos ajoelhar eclamar pelo mundo que jaz no maligno. Deveríamos nos calçar com apreparação do Evangelho, anunciando o arrependimento e a chegada do Reino"

Reitero mais uma vez que o fazer de um não invalida o proceder do outro, ou seja, posso ser a geração que dança, que celebra, porque fui perdoada, salva, sem mesmo merecer, porque muitos são os meus pecados, e Deus me amou com grande amor que me deu o que tinha de melhor e posso ainda dobrar meu joelhos em clamor e lágrimas pedindo perdão pelas falhas e clamando pela inteira santificação. Clamando pelo perdão, ou dançando grato pelo perdão estaremos nos relacionando com Jesus."...

"Dançaremos, gratos por Teu amor...
Quero transbordar Por nos perdoar...
E seremos a geração que dança Por causa da Tua misericórdia Oh Deus
Tua misericórdia Oh Deus"

Amados, conclamo a vocês que dançem, gritem ,pulem, cantem e façam o que seu coração em gratidão e adoração ao Senhor os levar a fazer. Dêem o seu melhor em santidade, amor, compaixão, fé, amor aos perdidos, sim, é claro, mas também entreguem o seu melhor na adoração, que é válido ressaltar,não é música, ADORAÇÃO NÃO É MÚSICA, adoração é um estilo de vida, é um relacionamento com o Pai, mas a música é uma excelente ferramenta de adoração.

(Trecho das suas palavras neste texto:)

"Ah, mas Davi dançou perante a Arca, Miriã dançou, fulano dançou. Tudo bem, são fatos bíblicos, o que não quer dizer que sejam regras de culto, mas que simplesmente demonstram a alegria dessas pessoas, além é claro da bagagem cultural judaica, que inclui a dança."

Que bom que você entendeu que a dança não é uma regra de culto. Aliás, eu não sabia que existia regra de culto... Mas tudo bem. Nessa vida nós estamos sempre aprendendo...
E como você mesmo disse, a dança expressa a alegria dessas pessoas... como não ficar alegre por causa da misericórdia do Senhor? Como não transbordar em adoração por causa do seu amor e perdão? CONTINUAREI DANÇANDO, PULANDO, CLAMANDO, LENDO A PALAVRA, ORANDO, JEJUANDO, GRITANDO, CANTANDO...
Enfim, novamente, um proceder não anula o outro!

Uma última pergunta para encerrar meu breve pensamento: Prezado Matheus: o que fazer com estes 2 versículos, por exemplo? Riscá-los? Acho que não, não é?

Salmos 59:16 "Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia."

1 Crônicas 15:29 "Ao entrar a arca da Aliança do SENHOR na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo ao rei Davi dançando e folgando, o desprezou no seu coração"
(Não queiramos ser como Mical que desprezou a dança, adoração e a humilhação de Davi perante o Senhor. A consequência de seu ato já sabemos... (2 Sm 6:23)

ARREPENDIMENTO NÃO É ANTÔNIMO DE "DANÇAR PELA MISERICÓRDIA DO SENHOR!
SANTIDADE AO SENHOR E AMOR, essa é a chave!
Um grande abraço a todos!
Pr Claudio Britto, servo
Pensem...

Comentário de Mateus Soares

Graça e paz irmão Claudio!
Sei que o texto foi duro e que, talvez, eu não tenha deixado suficientemente claro que não sou contra dançar, cantar e pular como parte da adoração a Deus. Isso é claro nas Escrituras e eu seria leviano em negar isso. A minha crítica é no sentido de que vivemos dias de uma ênfase muito grande em grupos e ministérios de louvor, basta ver nas igrejas, são os ministérios mais concorridos. Porque seria isso? Não seria porque nós mesmos damos uma ENORME ênfase à música na igreja? O irmão há de concordar que, como eu, conhece muita gente que canta, dança, pula, se desmancha em lágrimas, mas é só sair de dentro do templo que volta a viver a mesma vida medíocre de sempre.

Somos aproximadamente 20% da nação evangélicos e qual é a diferença que isso tem feito? Se continuarmos querendo ser simplesmente a geração que dança, que fecha os olhos e entra em transe dentro dos templos, de fato, continuaremos sendo somente a geração que dança. Eu, sinceramente, gostaria de que fôssemos conhecidos como os grandes avivamentos da história do cristianismo, onde havia arrependimento sincero, influencia social, transformação de vidas.É óbvio, irmão, que uma coisa não exclui a outra. Porém hoje a ordem é SÓ dançar, é SÓ pular, e cada vez menos temos cristãos que se dedicam no amor ao próximo, cada vez menos temos pessoas com desejo de ir por todo mundo e pregar o evangelho, cada vez menos temos pessoas que vivem uma vida com um testemunho cristão sólido. Também não podemos esquecer alguns textos da Palavra de Deus:

"Aborreço, desprezo as vossas festas, e não me deleito nas vossas assembléias solenes. Ainda que me ofereçais holocaustos, juntamente com as vossas ofertas de cereais, não me agradarei deles; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene." Amós 5:21-24

Não podemos cair no erro de Israel, que cantava e celebrava a Deus, mas era pobre nas obras de justiça. Deus despreza tais coisas. Jesus disse:
"Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus." (Mt 5:20)
bem como o Apóstolo João
"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio, que nos amemos uns aos outros," (I Jo 3:10-11).

E ainda deixo uma música do João Alexandre para que também pensemos:

Em nome da justiça

Enquanto a violência acabar com o povão da baixada
E quem sabe tudo disser que não sabe de nada...
Enquanto os salários morrerem de velhos nas filas
E os homens banirem as leis ao invés de cumpri-las...

Enquanto a doença tomar o lugar da saúde
E quem prometeu ser do povo mudar de atitude...
Enquanto os bilhetes correrem debaixo da mesa
E a honra dos nobres ceder seu lugar à esperteza...

Não tem jeito não, não tem jeito não...
Só com muito amor a gente muda essa país,
Só o amor de Deus pra nossa gente ser feliz...
Nós, os filhos Seus, temos que unir as nossas mãos
Em nome da justiça, por obras de justiça...

Quem conhece a Deus não pode ouvir e se calar,
Tem que ser profeta e Sua bandeira levantar...
Transformar o mundo é uma questão de compromisso,
E muito mais e tudo isso...
Enquanto o domingo ainda for nosso dia sagrado
E em nome de Deus se deixar os feridos de lado...
Enquanto o pecado ainda for simplesmente um pecado,
Vivido, sentido, embutido, espremido e pensado...

Enquanto se canta e se dança de olhos fechados,
Tem gente morrendo de fome por todos os lados...
O Deus que se canta nem sempre é o Deus que se vive, não,
Pois Deus se revela, se envolve, resolve e revive

E não tem jeito não, não tem jeito não...

Não espero que todos concordem com o que digo, isso é coisa de ditador. Quero sim é que todos possamos refletir no que é cristianismo, na saúde de nossas igrejas, e principalmente sobre o que significa ser cristão para nós mesmos.
Um abraço!
Matheus Soares

Comentário de Claudio Britto
Graça e Paz, Mateus!
É verdade que o evangelho, o verdadeiro evangelho está escasso. Infelizmente...
Concordo com vc que se nos "bitolarmos" em adorar dentro dos templos e esquecemos os perdidos então nossa "adoração" se torna questionável...
Que bom que em vc e em mim há um sentimento de "revolta santa" (se é que existe isso... rsrsrs) com relação as coisas erradas que tem se infiltrado dentro da igreja, da noiva do Senhor. Entendo que uma coisa muito importante que precisamos, enquanto igreja de Cristo, é "equilibrio".
Cada "coisa" tem seu lugar. Os ministérios de Louvor e adoração são importantíssimos, assim como o ministério de pregação da Palavra e o de apoio e socorro social, por exemplo. O dedo não é mais importante que o olho, como aprendemos em Coríntios. A "culpa" de algumas (ou muitas, infelizmente) pessoas dançarem e pularem e continuarem da mesma forma não é da dança ou da adoração em si, muito menos dos ministérios de louvor ou da música em si, mas sim da falta de um real encontro com o Senhor Jesus. Sim, infelizmente, alguns dançam com Jesus no domingo mas na segunda dançam com o pecado e com a prostituição... me pergunto como pode?
Mas Matheus, em mim há uma Esperança, uma Santa Esperança, que pode haver mudança! Se eu e vc formos as fagulhas deste avivamento que vc citou então algo diferente pode acontecer. Entendo por avivamento não uma dança ou um cantar, mas um encontro em massa com Jesus; Um aprofundamento bíblico e a experiência da inteira santificação (ou batismo com Espirito Santo, como preferir) o qual não é e nunca foi um falar em línguas apenas (que é um dom maravavilhoso de Deus para um fim proveitoso) mas um enchimento do Espirito Santo, dando ao Homem poder para vencer o pecado e para testemunhar do evangelho.
Eu, Matheus, QUERO fazer parte da geração que dança, que dança sobre (no sentido de acima) o pecado, dança por ter sido liberto e por experimentar das misericórdias do Papai todas as manhãs... Equilíbrio!
Talvez seja essa uma das palavras chaves desta nossa breve conversa!
Continue zeloso, meu novo amigo, mas que eu e vc tenhamos equilíbrio!
Um grande abraço!
É um prazer te conhecer!
Na paz e santidade de Jesus
Claudio Britto, servo

Comentário de Igor Vale
Li um versiculo na palavra que diz que haverá um tempo em que "...pessoas com comichao nos ouvidos, levantarao para sí profetas segundo sua concupiscencia..." 2 TIM 4:3. Ou seja, uma exortação dizendo para desprender cuidado pois o povo "constituiria" para sí profetas que falem o que eles querem ouvir.

Amados ministros, vocês não acreditam que isso tem acontecido muito nesse dias? Acho que o Mateus falou que as musicas hoje em dia não confrontam pecado, não exortam o povo...corcondo com isso planemante.. o povo quer ouvir Música de vitoria, unção, poder, milagre e etc.
Exemplo: fui compartilhar em outra igreja num domingo desses. Às vezes sinto vontade de cantam uns cânticos um pouco antigos (coisas do tipo "Descerá sobre tí..."), e fiz isso. A igreja cantou sem muito ânimo e me senti incomodado com isso. Na sequencia senti em meu coração o próximo cântico que deveria ministrar e por acaso era um desses mais atuais e famosos. Assim que iniciei o cântico o semblante de algumas pessoas mudou; Uns deram aleluias, outros ergueram as mãos, todos cantaram com força....
Eu me perguntei em meu coração: por que não pode haver a mesma disposição em todos os cânticos? As pessoas querem ouvir um tipo de ministração, e nada mais.
Não me encaixo nisso, faço o que deve ser feito.
O outro fato a considerar é a probreza das musicas. Sabemos que na geração de varios anos atrás os compositores eram pessoas instruídas na palavras, geralmente teólogos ou pastores. Isso era notório, pois você sentia bíblia fluíndo nas letras, isso quando não se cantavam os próprios Salmos. Isso fortalecia o povo, pois enquanto cantavam, aprendiam bíblia, doutrinas, versículos e etc. E pelo menos na minha opiniao isso nos fazia ser mais crentes, pois estávamos mais próximos da Palavra.
Isso parece ter saído de "moda", e como ja não cantamos mais tanto bíblia, acho que os crentes que se convertem hoje não estão tão bem servidos de músicas como nós fomos. Em consequência, os crentes de hoje não são como os crentes de antes.
Em uma igreja que fui, um pastor me disse que recebeu um CD de presente, de um desses ministerios de hoje. Ouvindo o cd todo, ele percebeu que diziam a palavra "Deus" e "Senhor". Porém em momento algum no cd ele ouviu a palavra "Jesus", e ele me disse: Por causa de quem somos salvos? Quem é o nosso motivo de cantar? É JESUS!!!!! E por que o nome dele não estava nas musicas? (provavemente o nome dele estava somente no encarte do cd, na parte de agradecimento ás pessoas que apoiaram o cd).
Hoje em dia algumas canções cristãs poderiam facilmente ser cantadas por Zezé de Camargo e Luciano. Por isso em meus devocionais ouço musicas dos nossos pioneiros como Asaf Borba, Adhemar de Campos, Daniel de Souza, Claudio Claro, e mais alguns crentes, que falam e cantam Jesus.
Hoje as igrejas não cantam muitas músicas deles. Em tudo o que digo não estou generalizando pois não sou JUIZ, e poderia estar até errando contra pessoas e ministérios que mantem a centralidade naquilo que é correto. E sei que existem canções que não falam o Nome de Jesus, mas me fazem sentir a presença dele.
Sobre a Geração que dança, concordo com o que vcs dizem. Apenas penso que existem atitudes inerentes para cada sentimento. Eu por exemplo não costumo ver pessoas em arrependimento rindo ou dando gargalhadas, é mais obvio que se elas estão se arrependendo de um pecado façam isso contritas e reflexivas. Nunca vi alguem pedir perdão pulando. Dizer que dançar não tem haver com arrependimento é obvio. Eclesiastes fala que temos tempo de sorrir, chorar, plantar, abraçar etc. Cada atitude tem o momento apropriado. Depois de ter seus pecados perdoados e buscar mais a face de Deus todo crente começa a ser cheio de alegria e o melhor a fazer em sua vida é dançar. Mas tem gente também que fica alegre e começa a chorar....rrss
O Claudio falou de equilíbrio. Fiquei alegre por essa palavra. Certamente estamos em um só Espirito e Senhor, O Senhor fala a mesma coisa em lugares diferente. Pois esses dias minha oração tem sido justamente sobre equilíbrio. No culto, na vida, no relacionamento, no trabalho em tudo. As igrejas precisam de estudo profundo da palavra, mas também precisamos ter o dia do RETETÉ, e se nesse dia o mistério for tão profundo que não der tempo de ter pregação não vamos nos sentir desequilibrados. Um dia adoramos pulando e correndo, outros dias (como nos dias de Salomão) pessoas não conseguem ficar de pé!!! Quero ser equilibrado! Não quero ser um profeta que não cuida de sua casa! Não quero ser um missionário que abandona sua família!
Continuemos orando para que o Espírito traga equilíbrio a nossa vida. Existe desequilíbrio social : poucas pessoas com muito dinheiro e muitas pessoas com pouco dinheiro. Da mesma forma existe poucas pessoas com muita presença de Deus e muitas pessoas que sequer conhecer a graça de Deus. Igreja que não pratica missões revela seu desequilíbrio! Nossos ministérios de música passam a tarde de sábado ensaiando e usam domingo para ensaiar as vezes... Porém quando foi a vez que trocamos o ensaio para para ir pregar na rua, subir a favela, doar alimentos e etc? O ministério de louvor das 4 paredes é desequilíbrio! A bíblia revela em Atos 2, que na descida do Espirito alguns irmãos começaram a vender seus bens para dividir com os outros. Eles queriam acabar com o desequilíbrio até materialmente falando! Por isso acho que a presença do Espirito tem que gerar equilibrio.
Fico por aqui!
Paz e equilíbrio a todos!
Igor Vale

Comentário de Ricardo Inácio Dondoni
O pior de tudo, é que eu concordo com os dois, são dois pontos de vista da mesma moeda. É claro que um parte do pressuposto que a geração que dança o faz por "oba oba" e o outro defende que não todos nós estamos contados dentre estes... Mas a verdade é que se o corpo não tiver o entendimento que o Claudio expõe, o que na verdade, a maior parte não tem, estaremos sincera e derradeiramente contados entre aqueles que não somam para o corpo, que não adoram e dão glórias a Deus. Sem o entendimento sincero o qual o Cláudio defende, estaremos entre aqueles que o Mateus elucidou tão bem, os quais, infelizmente vejo em lugares que eu gostaria de não os ver...
De certa forma, um complementa o outro, do meu ponto de vista sincero e limitado!
Um abraço...

Comentário de Ana Borba

Irmãos, fico feliz que estejam motivados por buscar ao Senhor em primeiro lugar! Isto são bençãos sobre vocês!
A respeito da música "Geração que Dança" do David Quinlan, não penso exatamente como vocês. Creio, sim, que a igreja anda muito distraída, isto é verdade. Mas não devemos colocar a culpa nos ministros, mas sim em nós mesmos. Cada um tem sua parte na igreja. Se achamos que precisa mais oração, jejum e empenho na leitura da palavra, devemos nós mesmos ser exemplos nestes aspectos! A luz de Deus causa grande impacto nos homens. Não há quem não a possa ver.
Esta música tem hora e lugar para ser cantada. Se estamos em uma reunião para glorificar a Deus, poque não cantarmos uma música que diga que podemos nos regozijar em Deus? Porque não dançar e pular em gratidão a ele?! Você já parou para pensar que existe momentos na vida de um discipulo de Cristo, de lutas e de provações, e que no meio de sua família, no corpo de Cristo, há alegria e regozijo a Deus por causa de sua bondade e misericórdia (como diz a letra da música)... quantas vezes eu mesma cheguei cansada e sobrecarregada da minha semana intensa (e um membro de minha família quase falecendo)... e a pesar de ter lido a palavra todos os dias, orado todos os dias e feito os jejuns que Deus me colocou no coração, cheguei sem forças para dar um sorriso! sem forças para pular ou dançar. Nem forças, nem vontade. Porém, Deus ministrou ao meu coração que a alegria verdadeira, aquela que o Espírito traz, nos faz em qualquer momento sorrir, pular ou dançar! Não importa a situação que estivermos, as misericórdias de Deus NÃO tem fim!!! Não é errado cantarmos esta música nem tão pouco nos distancia de Deus, nem tão pouco da vontade dele. É uma música que certamente não poderia ser cantada de qualquer jeito.
Finalizo dizendo que devemos nos encher mais do Espírito Santo, devemos clamar pelos perdidos, ter intimidade com Deus, viver somente para Ele. Somente assim teremos discernimento do que vem dele e do que não vem.
A graça e paz do Senhor Jesus esteja sobre vós.
Com amor,
Ana Borba.

Comentário de Fernando Moreira

Dsculpem por eu entrar um pouco atravessado nessa história, mas o Senhor tem ministrado algumas coisas importantes, e creio ser de proveito minha manifestacao...
Referente à músicas e ao mundo gospel de hoje, me posiciono em favor do "primeiro autor" (nao sei pra que isso mas tudo bem), porque ao tempo atual percebemos muitas pessoas utilizando da música que é cientificamente um dos instrumentos de maior eficácia em persuasão para interesses comerciais, a esse fato nao há duvidas, que nos leva a selecionar criticamente as músicas que cantamos...
Mas, há uma controvérsia (pessoalmente falando) na explicação do "primeiro autor", quando se refere a que não somente as músicas consagradas a Deus (ou supostamente assim) nos servem para escutar abre "uma liberdade que prende", extranho neh, mas deixa-me explicar, quando abrimos as musicas seculares em nossas vidas diarias como algo natural, retiramos nossa autoridade de pregar contra musicas consagradas, ou seja, o ato de declarar que as músicas seculares devem ser criticadas e escutadas com sabedoria, nos leva a um beco sem saída sobre as musicas consagradas. Eu creio que o Senhor pode usar e muito musicas como essa da Danca que nem conheco, mas vi a letra, mas quando nos posicionamos contra (principalmente quando temos influencia espiritual sobre outros) na verdade estamos descomungando o tema musical, esse ato faz com que mais ninguem no corpo de pessoas possa receber algo de Deus ao escutá-las, por isso creio que devemos ter cuidado ao criticar músicas, não pelo ato de criticar mas pelo resultado que pode gerar. Desculpe se falei algo que nao deveria, mas senti a necessidade de me expressar...
Deus abencoe muito a vocês!

1 comentários:

Anônimo at: 21 de novembro de 2009 às 07:17 disse...

Aprendi muito

 

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